quinta-feira, 20 de março de 2014

rEVOLTA POÉTICA - por Vinícius Linné

Hoje é dia de texto e qual vai ser o pretexto para que tua mão não te exponha o coração? 

Nenhum. Cansei de pretextos, de preposições e de censuras tolas. Externas e Internas. Hoje me disse Elisa: “Escrever é um parque de liberdade”. Verdade!

Verdade e agora escrevo o que eu quiser e apanho quando o soco vier. Tapa no rosto, cuspida no olho, pontapé. Que esbravejem as varejas. É para a merda que elas voltam. No fim do ano ou do dia. Que posso fazer se não lhes agrado, se não é de merda minha poesia?

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